Boa dia pessoal, sejam bem vindos a mais um café geológico. Seguimos nosso arco temático de outubro sobre: Geociências e Sociedade. O episódio de hoje abordará a Geologia ⚒ Costeira. E vamos iniciar com uma pequena contextualização do episódio. Antes de mais nada, gostaria de fazer uma correção. Por conta do conflito e agendas nossa programação de hoje teve uma alteração. Não teremos a apresentação da Liridiana, sobre Erosão e Inundações costeiras : Desafios para a gestão. Mas teremos outra, que será feita pelo Régis Lima. Contextualização do episódio O Brasil possui cerca de 11.000 km de extensão costeira. Com aproximadamente 60% da população residente nessas regiões. As mudanças climáticas expõem ainda mais áreas suscetíveis aos processos de erosão marinha. Como dito nos episódios anteriores, o processo de construção do desenvolvimento sustentável é dever das Geociências conhecer e apoiar o gerenciamento das transformações do meio físico. Áreas costeiras estão expostas a processos naturais e antropogênicos afetam as taxas de erosão e consequente o recuo da linha de costa. Alguns dos efeitos são: aumento do nível do mar, maior frequência de eventos de alta energia, intensificação da velocidade dos ventos, redução das precipitações em regiões semiáridas, retenção de sedimentos no interior das bacias hidrográficas e assoreamento de estuários. O próximo episódio do café geológico abordará a Geologia Costeira e os passivos relacionados às erosões. Nessa mesa de debates 💬💬 teremos 2 palestrantes e 3 mediadores do Serviço Geológico do Brasil. Participantes: Palestra 1: Tema da Palestra: Processos erosivos na costa norte do Brasil: complexidade de fatores dinâmicos e de suprimento de sedimentos Instituição: UFPA Resumo da Palestra: Processos erosivos fazem parte da dinâmica costeira no mundo todo, inclusive na costa Norte do Brasil. Lá as marés se destacam como agente de transporte, com influência também importante das descargas do rio Amazonas, da climatologia e das variações temporais destas. Processos erosivos vêm ocorrendo nas praias, estuários e planícies de maré da região a milhares de anos, se tornando um problema quando estas áreas são ocupadas, muitas vezes irregularmente, o que frequentemente acelera esses processos. Nesta palestra, o Nils apresentará um panorama da dinâmica natural da costa norte, com destaque para a erosão, e o contexto de uso e ocupação da zona costeira. 🗣Nils Asp é Oceanógrafo, professor da UFPA desde 2005, tendo se graduado em 1996 pela FURG, com mestrado em Geologia Marinha pelo PPGGeo/UFRGS (1999) e doutorado em Geologia Costeira pela Universidade de Kiel na Alemanha (2004). Em 2005 realizou pós-doutorado em Geomorfologia Costeira na UNIVALI e WHOI/EUA. Atua nas áreas de Oceanografia Física e Geológica, Geologia e Geomorfologia Costeira/Marinha. É credenciado como orientador nos Programas de Pós-graduação (UFPA) em Biologia Ambiental, Geologia e Geoquímica e Oceanografia. Em 2014 foi eleito como membro afiliado (2014-2018) da Academia Brasileira de Ciências - ABC. De outubro de 2017 a setembro de 2018 realizou o Programa de Estágio Sênior no exterior pela CAPES, com os colegas Profs. Chuck Nittrouer e Andrea Ogston na School of Oceanography - University of Washington (Seattle/WA - EUA). Palestra 2: 🗣Régis Pinto de Lima Tema da Palestra: Necessidade da implementação do Programa Nacional para Conservação da Linha de Costa - PROCOSTA. Instituição: MMA (?) Resumo da Palestra: Dentre os principais fenômenos que já estão expondo a costa brasileira às mudanças do clima, os eventos extremos causados por grandes tempestades e consequentemente associado a marés meteorológicas, estão causando impactos e danos frequentes nas principais capitais e vários municípios costeiros. A erosão costeira é um dos principais problemas ambientais e sociais do litoral brasileiro, causando danos em diversos setores atuantes nesta parte do território nacional. A perda do valor imobiliário das edificações, comprometimento do potencial turístico, gastos para recuperação dos locais impactados, redução da largura de praias e desequilíbrio dos ambientes costeiros, são alguns dos impactos negativos já apontados, potencializados em linhas de costa densamente ocupadas. Por todos esses impactos, e devido a frequência e relevância econômica e social do fenômeno na Zona Costeira brasileira, fez com que a erosão costeira fosse elencada no rol de Desastres Naturais (CENAD, 2012) reconhecidos pela Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (Cobrade). O Brasil tem aproximadamente 40% do litoral em processo de erosão, com riscos ambientais, sociais e econômicos que podem representar grandes quantias de recursos públicos e privados destinados à sua mitigação. Porém, com aproximadamente ainda 60% da costa em processos de equilíbrio ou sem processos erosivos ainda detectados, devemos avançar urgentemente na definição e demarcação destas áreas de segurança costeira, onde os serviços ecossistêmicos produzidos por manguezais, marismas, dunas, restingas e recifes cumprem uma função de proteção natural aos efeitos produzidos pelas mudanças do clima. A definição de uma linha de costa com critérios científicos deve ser prioridade numa ação federal, possibilitando modelagens de cenários futuros que visem a minimização dos riscos costeiros. É urgente a implementação do Programa Nacional para Conservação da Linha de Costa/Procosta. Régis Pinto de Lima Graduado em Oceanologia pela FURG/Rio Grande (1987), mestrado (1997) e doutorado (2008) em Oceanografia pela UFPE/Recife. Fundador e 1o. Diretor do NEMA/RS (1986-1989). Chefe do Centro Mamíferos Aquáticos/IBAMA-ICMBio (1996-2006), Presidente da 8a. RT Latinoamericana de Especialistas em Mamíferos Aquáticos (Olinda/PE, 1998) e Coordenador da Rede de Encalhes de Mamíferos Aquáticos/REMANE/REMAB (2000-2006). Membro da delegação brasileira na Comissão Internacional da Baleia (1997-2008) e na ONU Meio Ambiente (2017-2018). Chefe da Estação Ecológica Tamoios-Paraty/RJ (12/09 a 09/16). Coordenador Geral do Gerenciamento Costeiro-Ministério do Meio Ambiente/DF (09/16 a 01/19). Representante do MMA em Comitês e GTs da SECIRM: (09/16 a 04/19), Presidente da Câmara Técnica de Integração da Gestão das Bacias Hidrográficas e dos Sistemas Estuarinos e Zona Costeira - CTCOST/CNRH (2018). Ocupou cargos de direção no MMA (SRHQ e SBIO) e no ICMBio (DIBIO). Professor Convidado da Pós-graduação UFSC e UFF (2019). Analista Ambiental ICMBio/Coordenador da AT Pesquisa, Monitoramento e Manejo da Biodiversidade NGI Paraty (2020) Mediação científica: Sheila Gatinho, CPRM-BE, e Pedro Pfaltzgraff e Thiago Dutra dos Santos (ERJ), do Serviço Geológico do Brasil.
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O Café geológico deste episódio tem por objetivo apresentar as transformações tecnológicas mundiais e os avanços desenvolvidos no Serviço Geológico do Brasil. Edgar Shinzato - Especialista em mapeamento de solos. Mestrado em agronomia com concentração de gênese e classificação de solos pela Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF. Atuou em projetos de Mapeamentos de Solos, Uso e Cobertura da Terra, Aptidão Agrícola e Classes de Terras para Irrigação, Mapeamento da Geodiversidade e Projetos de Geologia de Engenharia. Atualmente ele é Chefe Departamento de Informações Institucionais (DEINF). Gerencia as divisões de Informática, Geoprocessamento, Cartografia e documentação técnica. E lidera o processo de Transformação Digital do SGB.
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Contextualização do episódio Este café geológico tem como objetivo apresentar as iniciativas do governo Suíço para o uso sustentável, planejamento do meio ambiente, como as informações geológicas básicas desempenham um papel cada vez mais importante na sociedade. Assim, este episódio aboradará como os geólogos estão envolvidos na proteção contra desastres naturais, planejamento e construção em alicerces estáveis, fornecimento sustentável de água potável, mobilidade na subsuperfície, fornecimento de recursos minerais, transição energética, depósito profundo para resíduos radioativos, bem como, aprimoramento da consciência da geologia . Falaremos sobre a futura exploração do subsolo para recursos minerais e energéticos, para armazenamento de resíduos, para construção de infraestruturas e para gestão de águas subterrâneas, fonte potencial para tensões sociais e políticas. Eu aproveito e agradeço a colaboração e mediação científica da Sandra Fernandes da Silva e do Marcelo Dantas. E também de toda a equipe que trabalha por trás das câmeras e prepara nosso café. Olivier Lateltin - Service géologique national swisstopo Chefe do Serviço Geológico Suíço / swisstopo Desde 2011, o Dr. Olivier Jacques Lateltin é chefe do Serviço Geológico Suiço Swisstopo e membro da diretoria do escritório de topografia do Swisstopo. Estudou na Universidade de Friburgo (Friburgo), onde recebeu um diploma de geologia (1983) e doutorado (PhD) em ciências da terra (1987). Durante seus estudos, ele também obteve um certificado de pós-graduação em hidrogeologia (1984) da Universidade de Neuchâtel. Em 1996, tornou-se Secretário-Geral da Plataforma Nacional de Perigos Naturais (PLANAT) e em 2001 Chefe da Seção de Riscos Geológicos e do Centro de Coordenação Federal para Mitigação de Riscos Sísmicos na Secretaria Federal de Meio Ambiente (FOEN). Entre Dezembro de 2006 e maio de 2011, foi Secretário Geral do Edifício Cantonal na Fundação de Prevenção de Seguros. Até 2019, Olivier também foi professor na Universidade de Genebra por 20 anos (curso de pós-graduação CERG-C) e Vice-Presidente da EuroGeoSurveys (EGS, uma organização sem fins lucrativos que representa 37 Serviços Geológicos Nacionais na Europa). Atualmente, ele é membro do Conselho Executivo da GEOTHERMIE Suisse, membro do grupo da Comissão Geofísica Suiça (SGPK) da Academia Suíça de Ciências, membro do CTI no Conselho do Programa do Centro de Competência Suíço para Pesquisa de Energia - fornecimento de Eletricidade (SCCER-SoE) e membro da Equipe de Resposta Rápida da Suíça Unidade de Ajuda Humanitária (SDC/FDFA). Ele também participa como representante federal em várias comissões especializadas nacionais e internacionais.
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O episódio deste Café Geológico consiste na apresentação da proposta de Estruturação do Serviço Geológico do Brasil em Ações de Ajuda Humanitária Internacional em Regiões Afetadas por Desastres Naturais. Jorge Pimentel - DEGET ERJ Graduado em Geologia pela UNISINOS em 1984. Mestre em Geologia de Engenharia e Ambiental Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1995. Trabalhou de 1987 a 1990 na empresa de consultoria ENGERIO atuando no mapeamento geológico-geotécnico de barragens, túneis e áreas de risco. Atuou de 1990 a 1993 na empresa de consultoria Geológos – Geólogos Associados em projetos de mapeamento geotécnico e de áreas de risco, e na Prefeitura Municipal de Petrópolis atuando nas obras de contenção do Banco Mundial. Em 1994 ingressou na CPRM sendo designado para a Divisão de Geoprocessamento (DIGEOP) que chefiou no período de 2002 a 2004. Em 2004 foi transferido para o Departamento de Gestão Territorial (DEGET) onde atuou como coordenador executivo em projetos de mapeamento geotécnico e de áreas de risco. Chefiou o DEGET de 2015 a 2018. Este episódio marca a despedida do geólogo Jorge Pimentel do quadro de funcionários do SGB/CPRM. Desejamos uma ótima aposentadoria, Jorge.
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Objetivo do episódio - O episódio abordará a classificação dos solos que ocorrem na região do sudeste do Brasil, suas inferências para o uso agrícola e não-agrícola. José Francisco Lumbreras – Formando em Engenharia Agronômica na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, RJ (1979). Mestrado em Ciência do Solo, na área de concentração de Gênese e Classificação de Solo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, RJ (1995). Doutorado em geografia com área de concentração em Planejamento e Gestão Ambiental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil (2008). Entre 1980 a 1990 atuou com engenheiro agrônomo no levantamento e classificação de solos em diversas instituições. Entre 1994 a 1996 trabalhou na CPRM. Desde 1996 até o momento é pesquisador da Embrapa Solos, atuando na área de concentração de Levantamento e classificação de solos, interpretações para uso agrícola das terras. Membro do Comitê Nacional do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS), desde fevereiro de 2001.
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Contextualização do episódio Nem os maiores detetives literários são capazes de desvendar todos os enigmas da Terra sem o auxílio das Geociências. Geologia Forense é a área da criminalística que se preocupa com a aplicação dos dados e técnicas das Geociências na apuração de questões de inquéritos policiais e processos judiciais. Este episódio abordará o uso da Geologia Forense e a importância de vestígios naturais e antrópicos como evidências forenses. Serão apresentados casos brasileiros e internacionais, métodos, instrumentos e perspectivas. De maneira similar aos exames de DNA, os isótopos estáveis constituem traçadores biogeoquímicos únicos para a solução de problemas enfrentados pela sociedade, como a distinção de alimentos e bebidas adulterados, pela adição de outros produtos, ou mesmo o reconhecimento das regiões de origem de drogas ilícitas. A Impressão digital isotópica permanece em nossos organismos, portanto alterações de dieta ou de localização geográfica podem ser identificadas a partir da análise isotópica de tecidos humanos, como dentes, ossos, fios de cabelo e unhas. Isótopos estáveis constituem, portanto, excelentes testemunhas de uma história pretérita, com uma grande vantagem: Eles nunca mentem! Participantes: Palestra 1: Geologia Forense e seu papel no aprimoramento da Justiça no Brasil 🗣Fábio Augusto da Silva Salvador Instituição: Polícia Federal Resumo da Palestra: De maneira resumida, será apresentado o que um Perito Criminal, Geólogo Forense, pode fazer na persecução penal: laudos, fundamentação técnico-científica nas investigações, Identificações e inteligência policial. Os exemplos internacionais de sucesso, com a integração da academia, as forças de segurança pública e persecução penal, mostram quão grande é o potencial em prol da justiça que o conhecimento geológico abriga. Seja em áreas de crimes ambientais, usurpação de bens da união, patrimônio histórico, fraudes e mesmo atendimento a cenas de crimes violentos. Bio: Possui graduação em GEOLOGIA pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1983), Mestrado em Engenharia Mineral - Departamento de Engenharia de Minas (1994) e Doutorado em Engenharia Mineral pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é Perito Criminal Federal - Departamento de Polícia Federal, após trabalhar por dez anos como Perito Criminal do Instituto de Criminalística da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Foi Diretor Técnico-Científico da Polícia federal entre 2019 e 2020.Tem experiência nas áreas de Geologia, Engenharia de Minas, nas quais trabalhou em diversas regiões do Brasil, além de Criminalística, com ênfase em perícias de meio ambiente, perícias gerais, caracterização de minérios, ouro e diamantes. É representante para a América Latina da IFG - Initiative on Forensic Geology - International Union of Geological Sciences. Coordena projetos de pesquisa da Diretoria Técnico-Científica da Polícia Federal, como O Programa Ouro Alvo e o Núcleo GOIA - Guarda, Observação, Investigação de Análise de peças de Patrimônio Histórico e Cultural. Palestra 2: CSI - Crimes Solucionados por Isótopos 🗣Didier Gastmans Instituição: Centro de Estudos Ambientais - CEA UNESP Resumo da Palestra: Como o Dr Fábio já falou, em investigações criminais, muitas vezes, pistas e vestígios podem levar à identificação e responsabilização de culpados. Isótopos estáveis de Hidrogênio e Oxigênio na água fornecem importantes informações relativas à proveniência de alimentos e/ou indivíduos, pois em última instância somos o que comemos e bebemos. A apresentação do prof Didier focará na geologia isotópica na colaboração da solução de crimes. Bio: Geólogo e Doutor em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista - UNESP. Atuou como geólogo em diversas empresas de perfuração de poços. Atualmente é Pesquisador no Centro de Estudos Ambientais da UNESP - Rio Claro e coordenador do Laboratório de Recursos Hídricos e Isótopos Ambientais. Sua linha de pesquisa está relacionada à utilização de traçadores químicos e isotópicos para a compreensão da movimentação de água, criando conhecimento para a melhor gestão das águas subterrâneas e superficiais. Mediação científica: Stella Bijos Guimarães, Roberto Kirchheim e Mariana Dias Villas Boas e Thiago Dutra dos Santos.
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Contextualização do episódio Em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, esta edição do Café vai falar sobre cavernas e seus diversos elementos e interesses associados. Minerais, rochas e fósseis muitas vezes encontrados nas cavernas tornam-se objetos de interesse de pesquisas, sendo depositados em coleções científicas e museus. É o caso de vários fósseis que integram o acervo paleontológico do Museu de Ciências da Terra (MCTer) do Serviço Geológico do Brasil. A palestra 'Café, cavernas e fósseis', proferida pelos pesquisadores em geociências Rafael Costa da Silva e Mylène Berbert-Born, será comemorativa também do primeiro aniversário da missão do Serviço Geológico do Brasil (SGB-CPRM) à Colômbia para o salvamento de fósseis numa caverna andina. Os pesquisadores irão mostrar que tem muita geociência envolvendo as cavernas, para muito além de um ambiente exótico, cheio de misticismo, belezas e palco de aventuras. Estando raramente isolada em si mesma no mundo subterrâneo, cavernas são "entidades geológicas" sistêmicas que se articulam e interagem dinamicamente com a superfície, configurando ecossistemas muito peculiares. Elas têm significado e implicações hidrogeológicas, e o território em que se localizam é considerado muito sensível ambientalmente. Além de valores culturais, turísticos e educativos, serão destacados interesses científicos bem específicos aos ambientes em que as cavernas se desenvolvem, notadamente em questões paleoambientais. Os participantes saberão como o estabelecimento da paleontologia no Brasil se relaciona com pesquisas em cavernas e tudo mais sobre fósseis encontrados no seu interior: principais táxons representados nesses tipos de depósitos, a sua preservação e relação com aspectos paleoambientais, e o cenário atual e futuro das pesquisas no Brasil. Haverá um animado relato sobre a participação do Museu de Ciências da Terra no resgate de fósseis em cavernas da Colômbia, missão conjunta com o Museu Geológico do Serviço Geológico Colombiano (SGC). Além dos resultados desse trabalho, o público poderá conhecer um pouco mais sobre a logística, técnicas e atividades envolvidas em levantamentos espeleológicos. Rafael Costa da Silva – Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná (2001), Mestre em Ciências Biológicas (Zoologia) pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (2004) e Doutor em Geociências pelo Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro (2008). Tem experiência nas áreas de Paleontologia e Geologia Sedimentar, atuando principalmente em Paleozoologia e Icnologia de Vertebrados e Invertebrados. Atuou entre 2008 e 2017 como Pesquisador/Paleontólogo da Divisão de Paleontologia, Departamento de Geologia, do Serviço Geológico do Brasil-CPRM. Desde 2018 atua como Pesquisador e Curador no Museu de Ciências da Terra, Serviço Geológico do Brasil-CPRM, auxiliando na curadoria de coleções, pesquisa e organização de exposições. Mylène Luíza Cunha Berbert-Born – Graduada em Geologia pela Universidade de Brasília (1991), Mestre em Geoquímica Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto (1998). Começou a praticar espeleologia esportiva e exploratória em 1984, quando ainda estava cursando o 2º grau. Profissionalmente, realizou estudos espeleológicos pela Fundação Gorceix de Ouro Preto em parceria com a CPRM (1991-1994), pelo Ibama e pelo CECAV/ICMBio (2000-2003) e pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), integrando o seu quadro de geólogos desde 1994. Participou de projetos da DGM e do DEGET em áreas cársticas de Minas Gerais, Bahia, Rondônia e também em Mato Grosso, aplicados à gestão territorial e do patrimônio natural, com ênfase em estudos regionais de ambientes cársticos, levantamentos espeleológicos, geoquímica ambiental e geoconservação. Trabalhou com planejamento estratégico e gestão pública no Ministério da Integração Nacional - MI (2005-2006) e, internamente, no âmbito da Superintendência de Planejamento Estratégico - SUPLAN (2017-2019). Atualmente integra a equipe de pesquisadores do Museu de Ciências da Terra – MCTer e é coordenadora do Sistema de Cadastro e Quantificação de Geossítios e Sítios da Geodiversidade – GEOSSIT.
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Segunda temporada do Café Geológico. O objetivo do episódio: A palestra terá como objetivo abordar os principais fatores responsáveis pela formação dos solos da Amazônia, as relações solo-paisagens, as principais classes de solos, descrever suas características físico-químicas importantes e potencialidades de uso, manejo e conservação. Prof. José Frutuoso do Vale Júnior Graduado em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (1985), mestre em Agronomia em Ciências do Solo pela Universidade Federal do Ceará (1991) e Doutor em Ciências do Solo, com concentração em Gênese, Morfologia e Classificação do Solo pela Universidade Federal de Viçosa - MG (2000). É professor titular do Departamento de Solo e Engenharia Agrícola do curso de Agronomia da Universidade Federal de Roraima. Professor dos programas de Pós-graduação em Agronomia – POSAGRO e Recursos Naturais – PRONAT da Universidade Federal de Roraima.
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A proposta do Café Geológico deste episódio é apresentar a metodologia de trabalho dos 16 Sistemas de Alerta Hidrológico da CPRM, incluindo levantamentos, estudos, previsões e objetivos dos SAHs. Artur Matos –Graduado em engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), possui mestrado também pela UNIFEI e doutorado em Ciências da Engenharia ambiental pela EESC – USP. Atual coordenador dos Sistemas de Alertas Hidrológicos da CPRM.
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Contextualização do episódio Todos temos em mente as graves consequências causadas por acidentes que envolvem materiais radioativos, como as explosões nucleares da segunda grande guerra mundial, o acidente com o Césio em Goiânia na década de 80 e os vazamentos radioativos das usinas de Chernobyl e Fukushima. . No entanto, diversas fontes radioativas naturais e silenciosas agem no ambiente, podendo causar contaminações devido à exposição constante a baixos teores. . Rochas com minerais que possuem algum grau de radioatividade podem revestir nossos pisos e paredes ou podem estar em contato com a água subterrânea captada para consumo, fazendo com que a radiação chegue aos seres vivos. Este arco temático do café geológico tem por finalidade apresentar e demonstrar exemplos de estudos e aplicações sobre Geologia Médica e Geologia Ambiental. De modo que possamos debater a aplicação do conhecimento das geociências no desenvolvimento de estudos, novos métodos e tecnologias a serviço do desenvolvimento sustentável, da preservação ambiental e da melhoria da qualidade de vida da população. As palestras de hoje versarão sobre Materiais Radioativos. Materiais Radioativos e a Geofísica Médica Dra. Lúcia Costa e Silva - é geóloga do Serviço Geológico do Brasil, com especialização, mestrado e doutorado em Geofísica. Ela também é professora da UFPA, onde coordenou a criação do Curso de Graduação em Geofísica e vários projetos de geologia forense ambiental. Possui várias publicações e é co-autora do livro Geofísica de Prospecção com a 2a. edição prevista para 2021. Atlas de Radionuclídeos elaborado pelo Projeto MapRad/IRD/PGAGEM, AL, PE, ES e RJ. Dr. Fernando Ribeiro - é engenheiro agrônomo, pesquisador do Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), com mestrado e doutorado em Radioecologia pela CNEN. Ele atua principalmente com pesquisa nas áreas de radioecologia, que é o comportamento de elementos radioativos no meio ambiente, e solos, Também gerencia laboratórios de análise de amostras ambientais, alimentos e efluentes por espectrometria gama. Mediadores científicos: Eduardo Paim Viglio, da CPRM do Rio de Janeiro e José Luiz Marmos, da CPRM de Manaus.
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Este Café Geológico visa compartilhar os avanços e os amadurecimentos obtidos nesta trajetória no campo da divulgação científica, e os elementos chave necessários ao desenvolvimento de conteúdos para a difusão de conhecimento, como a mediação científica. Andrea Sander é graduada em Geologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1987), e mestre em petrologia e geoquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992). É professora de cristalografia e mineralogia desde 1988, tendo atuado na Unisinos e na UFRGS. Ingressou em 1989 como pesquisadora em geociência no Serviço Geológico d Brasil - CPRM, lotada em Porto Alegre - RS. No SGB atuou no mapeamento geológico básico da Folhas Brusque e Botuverá em SC, Folha Passo do Salsinho no RS e no Projeto Platina RS e SC, além de ser responsável pela petrografia da Superintendência Regional de Porto Alegre. Em 1995 passou a integrar a equipe do Museu de Geologia da SUREG-PA e em 2007 assumiu a coordenação do Museu, desenvolvendo o Projeto Geociências nas Escolas, que em 2019 deu origem ao Programa institucional SGBeduca. Atualmente coordena o projeto SGBeduca (2019), por meio do qual vem busca a divulgação das geociências, desenvolvendo conteúdos geocientíficos destinados a popularização da informação científica em formatos acessíveis a professores e alunos do ensino fundamental e médio. Dario Peixoto é graduado em Geologia pela Universidade de Brasília (1999), duplamente especializado em gestão ambiental (Universidades Federais de Lavras (UFLA) e São Carlos (UFSCar)), e mestre em ciências ambientais (Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS/UnB). Após passagens em órgãos federais como FUNAI e IBAMA, ingressou em 2009 como pesquisador em geociências no Serviço Geológico do Brasil, lotado em Brasília - DF. No SGB atuou em projetos federais nas áreas de Gestão Territorial, Águas Subterrâneas e Riscos Geológicos, e a partir de 2015 iniciou estudos práticos no campo da divulgação científica, exercitando a conciliação entre a comunicação visual e os conceitos das geociências. Os resultados levaram a criação do canal (Youtube) Visualigeo - Visualizando Geociências, e a idealização e coordenação do projeto "Visualização da informação científica", por meio do qual desenvolve conteúdos audiovisuais multimídia, fundamentados em informações geocientíficas e direcionados ao público não especializado.
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