VÍDEO 00:02:59
O que é sionismo?
O que é sionismo?

O monte Sião, em Jerusalém, é utilizado para denominar toda a terra de Israel. Sionismo, por sua vez, é a expressão do nacionalismo judaico. O movimento nasceu no final do século XIX, com com o objetivo de estabelecer um estado para o povo judeu no território das terras conhecidas como “Terras de Israel” ou Palestina, como explica a pesquisadora Barbara Odebrecht Weiss, doutora em Antropologia Social e pesquisadora do Centro de Estudos de Migrações Internacionais da Unicamp. Nesse episódio do programa Conceituar, a pesquisadora desenvolve o tema do sionismo.

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VÍDEO 00:25:41
Como as plantas se alimentam: a mais importante reação química da biosfera (fotossíntese)
Como as plantas se alimentam: a mais importante reação química da biosfera (fotossíntese)

Todos nós aprendemos algo sobre isso na escola: a fotossíntese. As plantas absorvem dióxido de carbono da atmosfera e a água do solo, que, na presença da luz e graças à clorofila, transformam isso em alimento. Aprendemos até uma fórmula para essa reação química que, na verdade, é um processo bastante complexo. Neste programa, vamos entender quais foram os passos que a ciência deu para explicar como as plantas se alimentam e o que é a fotossíntese.


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VÍDEO 00:05:30
O que aconteceu na Bolívia?
O que aconteceu na Bolívia?

A disputa política no partido governista Movimento ao Socialismo (MAS) é a principal raiz para compreender a tentativa de golpe na Bolívia, na opinião do cientista social André Kaysel Velasco e Cruz, professor do Departamento de Ciência Política do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp. O movimento foi orquestrado pelo general Juan José Zúñiga, então chefe do Exército, contra o presidente Luis Arce, do partido MAS. “Foi uma intentona precipitada que acabou por fortalecer a posição do próprio Arce”, explicou Velasco e Cruz. Para o docente da Unicamp, a tese de um autogolpe exposta por Zúñiga e pela direita boliviana não é crível. “Esse, em princípio, foi um golpe gestado dentro da caserna por um setor que não teve força para bancar o golpe e não teve apoio civil”, afirma. Velasco e Cruz também analisou a atual situação econômica do país. “A Bolívia, que é um exportador de gás, está perdendo reservas, o ritmo de descoberta caiu muito. Ela tem enfrentado uma situação de restrição de divisas em moeda forte, de acesso ao dólar, o que alimenta uma crise de combustíveis. E o governo de Arce tem tido dificuldade de equacionar esses problemas.”


Ficha Técnica
Produção, roteiro e entrevista: Silvio Anunciação
Edição: Dionny Andrade
Capa: Paulo Cavalheri
Apoio: Ronei Thezolin
Coordenação:: Patrícia Lauretti

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VÍDEO 00:07:15
Como é o controle dos resíduos radioativos na Unicamp
Como é o controle dos resíduos radioativos na Unicamp

O quarto episódio da série sobre a gestão de resíduos na Unicamp apresenta o trabalho da equipe de físicos médicos do Centro de Engenharia Biomédica (CEB) do Setor de Medicina Nuclear do Hospital de Clínicas da Unicamp (HC). A manipulação, armazenamento e destinação final de todo resíduo radioativo gerado pela Universidade é responsabilidade do CEB, que atua segundo as normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A maior parte dos resíduos radioativos da Unicamp se concentra no HC, por conta do uso dos radiofármacos em exames de diagnóstico e tratamento de várias doenças, principalmente o câncer.


Ficha técnica
Produção e coordenação – Patrícia Lauretti
Reportagem – Hebe Rios 
Imagens – Marcos Botelho Jr., João Ricardo - Boi
Gravação de áudio – Octávio Silva
Edição – Diohny Correa Andrade
Edição de capa – Paulo Cavalheri 

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VÍDEO 00:03:25
Ideologia política influencia compra de alimentos da agricultura familiar
Ideologia política influencia compra de alimentos da agricultura familiar

A ideologia político-partidária influenciou prefeituras brasileiras na compra de alimentos da agricultura familiar para a merenda escolar. Essa é a conclusão de uma pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp pela nutricionista Ana Carolina Benite Alves. De acordo com ela, a aquisição dos alimentos é uma forma de cumprir o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

Os alimentos são custeados com recursos do governo federal. Do orçamento do programa, 30%  deve ser utilizado na compra direta junto a pequenos produtores rurais. A pesquisadora analisou os dados relativos aos gastos feitos pelos municípios ao longo de oito anos, entre 2011 e 2019.

A compra mais que dobrou no período pesquisado, atingindo o seu valor mais alto em 2018. Nesse ano foram utilizados quase 45% dos recursos do programa. Em 2011, a média nacional foi a menor registrada, de 16,19%. A Região Sul se destacou com a maior porcentagem de compra no período, experimentando também o maior crescimento, de 32,31%.

Para a realização do estudo, Alves utilizou bancos de dados governamentais de acesso público. A pesquisa foi orientada pela professora Ana Clara da Fonseca Leitão Duran, que atua no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da FCM.


Ficha técnica
Produção e reportagem - Silvio Anunciação 
Imagens - Marcos Botelho Jr.
Edição de áudio - Octávio Silva 
Edição - Kleber Casabllanca e Diohny Andrade 
Edição de capa - Paulo Cavalheri 
Coordenação - Patrícia Lauretti 

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VÍDEO 00:45:25
Projeto impõe risco de morte a mulheres e meninas
Projeto impõe risco de morte a mulheres e meninas

Por lei, o aborto é permitido no Brasil nos casos de estupro, risco de vida para a mãe ou feto anencéfalo. Apesar disso, 3,6% dos municípios brasileiros oferecem a possibilidade de aborto legal via Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e mulheres nessas condições. Pela falta de uma rede de atendimento, essas meninas e mulheres acabam, muitas vezes, não conseguindo interromper a gravidez antes das 22 semanas de gestação.

Recentemente, o Projeto de Lei Antiaborto por Estupro (PL 1.904/24), de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), entrou em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Após a repercussão negativa e a mobilização da sociedade, o presidente do órgão, Arthur Lira, adiou a urgência. Caso aprovado, o PL alterará o Código Penal, criminalizando as mulheres, incluindo as vítimas de estupro, com pena de reclusão equiparada à prevista em casos de homicídio, que pode chegar a 20 anos.

O projeto foi criticado pelo obstetra José Paulo de Siqueira Guida, docente da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e um dos coordenadores do Ambulatório de Atendimento Especial do Hospital da Mulher J. A. Pinotti (Caism). “Mulheres pretas e indígenas apresentam risco duas a três vezes maior de morrer durante um aborto inseguro do que uma mulher branca. Quem vai querer abortar vai abortar ao final do processo. Esse é um dado da realidade. A diferença é pensar como o Estado vai responder a isso: se vai responder punindo essa mulher, impondo a ela risco de morrer, ou se vai responder dando garantias de que, ao final desse processo, essa mulher estará viva”, questionou.

Para a socióloga Maria José Rosado, pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero (Pagu) da Unicamp e uma das fundadoras da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, o PL é uma “proposição de morte, especialmente para a população mais vulnerável”. Rosado afirmou que a proposta é a manifestação de um Poder Legislativo retrógrado e que não representa a sociedade brasileira.


Ficha técnica
Apresentação: Patrícia Lauretti
Imagens: Kleber Casabllanca
Direção de imagens: Jorge Calhau
Edição: Kleber Casabllanca
Capa: Paulo Cavalheri
Foto de capa: Antoninho Perri

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VÍDEO 00:02:57
O que é ética?
O que é ética?

Segundo a professora do departamento de Filosofia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp Monique Hulshof, a ética é um conjunto de regras, escritas ou implícitas, que devem ser seguidas por um grupo de pessoas. Mas, para além disso, a professora define a ética como a área da filosofia que investiga o comportamento ou as ações humanas em sociedade. O que significa ser livre? Sou livre quando decido sozinho o que quero fazer, de maneira indiferente aos outros, independente dos outros, ou sou livre quando decido fazer o melhor para todas as pessoas na minha comunidade? Essas são algumas perguntas que a professora levanta nesse episódio do programa Conceituar.

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VÍDEO 00:05:43
Faculdade de Engenharia de Alimentos investe em compostagem e ações de sustentabilidade
Faculdade de Engenharia de Alimentos investe em compostagem e ações de sustentabilidade

O terceiro episódio da série sobre a gestão de resíduos na Unicamp apresenta as ações de incentivo à sustentabilidade realizadas pela Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), entre elas a compostagem dos resíduos de alimentos resultantes das pesquisas realizadas em laboratórios da Universidade, como o Laboratório de Bioengenharia e Tratamento de Águas e Resíduos, o Biotar. A reportagem também mostra como a reforma do abrigo de resíduos químicos facilitou a destinação de materiais dos laboratórios e deixou o processo de descarte mais seguro para estudantes, professores e funcionários. A atuação dos facilitadores foi ampliada e a comissão responsável pela gestão de resíduos padronizou cartazes informativos, etiquetas de identificação das lixeiras e o abrigo de material reciclável na área externa.


Ficha técnica
Produção e coordenação – Patrícia Lauretti
Reportagem – Hebe Rios 
Imagens – Marcos Botelho Jr., João Ricardo - Boi
Gravação de áudio – Octávio Silva
Edição – Diohny Correa Andrade
Edição de capa – Paulo Cavalheri

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VÍDEO 02:52:54
Em vídeo de 1989, Conceição Tavares discute taxa de juros e controle da inflação
Em vídeo de 1989, Conceição Tavares discute taxa de juros e controle da inflação

Em seminário realizado em 1989 pelo Instituto de Economia (IE) da Unicamp, a economista Maria da Conceição Tavares debate sobre políticas de estabilização da inflação e taxa de juros. O evento contou com a participação do professor Luiz Carlos Bresser-Pereira, ex-ministro da Fazenda do governo de José Sarney em 1987. Também participaram Mário Possas, professor livre-docente em economia pela Unicamp,  Alfredo Canavese, da Universidade Torcuato Di Tella, da Argentina, e Laurence Whitehead, da Universidade de Oxford, da Inglaterra. “Vários problemas de fragilidade financeira do governo vêm do seu modelo de financiamento e da sua relação peculiar com o Banco Central, o Tesouro e o Banco do Brasil, que são os três agentes que, quando não estão coordenados, produzem uma zorra total em matéria de crédito público, crédito privado e inflação”, afirmou Conceição Tavares.

Naquele período, se manifestava no Banco Central, no Tesouro e no Banco do Brasil o que Conceição Tavares chamou de conflito com as elites empresariais. “Este conflito evidentemente se acelera em torno da questão ‘taxa de juros’. Ele é de tal maneira poderoso que consta na nova Constituição. Eu acho que nós somos os únicos no mundo que têm a taxa de juros fixada na Constituição. É uma coisa insólita, e isso foi promovido por lobbys e alianças as mais espantosas, entre gente nacionalista, esquerdista, desavisada, ignorante, bandidos, o que vocês quiserem”, disse.


Produção: Patrícia Lauretti e Silvio Anunciação
Imagens: Arquivo SEC - TV Unicamp 
Acervo: Cristina Toledo
Capa: Paulo Cavalheri
Coordenação: Patrícia Lauretti

144 reproduções

VÍDEO 02:28:44
A economia internacional sob o olhar de Conceição Tavares
A economia internacional sob o olhar de Conceição Tavares

No vídeo gravado em 21 de agosto de 1990, a economista Maria da Conceição Tavares participa de seminário promovido pelo Instituto de Economia (IE) da Unicamp. O evento contou com a mediação do economista e professor Wilson Cano. Conceição Tavares discute aspectos da economia internacional a partir do modo de produção capitalista. “Ninguém consegue interpretar nada a não ser à luz do materialismo histórico”, afirmou.
Após a sua fala, o público participou com questões para o debate. “Do meu ponto de vista, é indiscutível que a potência dominante do sistema capitalista continua sendo os EUA.”


Produção: Patrícia Lauretti e Silvio Anunciação
Imagens: Arquivo SEC - TV Unicamp 
Acervo: Cristina Toledo
Capa: Paulo Cavalheri
Coordenação: Patrícia Lauretti

Melhoria do som e vídeo: Octávio Augusto B. F. Silva

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VÍDEO 01:36:51
A insatisfação de Conceição Tavares com a política monetária dos EUA
A insatisfação de Conceição Tavares com a política monetária dos EUA

No vídeo gravado em março de 1990, Maria da Conceição Tavares participa de debate com o economista norte-americano Norman Fieleke, do Federal Reserve (FED, na sigla em inglês), o banco central dos EUA. O debate aconteceu durante seminário sobre a inserção internacional do Brasil nos anos de 1990. O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Economia no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, com a participação de 34 conferencistas estrangeiros e 70 nacionais. O vídeo registra o painel “Os novos e velhos desafios colocados para a economia americana e internacional”. Conceição Tavares discute a política monetária dos EUA, a dívida externa brasileira daquele período e as relações entre Brasil, EUA e América Latina. “Somos um país com as finanças públicas quebradas e com uma dívida externa que explodiu justamente por causa da violência da política monetária praticada no ajuste de balanço de pagamentos feito em 1978 e 1981 pelos Estados Unidos”, afirmou. Além de Conceição Tavares e Norman Fieleke, participaram do debate José Antônio Martins, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), e Lee Price, representante do congresso norte-americano.


Produção: Patrícia Lauretti e Silvio Anunciação
Imagens: Arquivo TV Unicamp 
Acervo: Cristina Toledo
Capa: Paulo Cavalheri
Coordenação: Patrícia Lauretti

Melhoria do áudio: Octávio Augusto B. F. Silva

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